
“É uma experiência única navegar num barco sem quilha e com uma velha sobredimensionada”, diz um dos impulsionadores do evento náutico que junta fãs anualmente no Pico.
A atracção pela cultura, pela história e pelo legado dos botes baleeiros açorianos não é um exclusivo dos habitantes da ilha do Pico ou de qualquer outra ilha dos Açores. Natural do Porto, mas a viver em Lisboa, Rodrigo Moreira Rato mantém há muitos anos uma ligação profissional à náutica e, numa viagem ao Faial, viu pela “primeira vez botes baleeiros a navegar. Foi “amor à primeira vista”. Anos mais tarde, quando estava a trabalhar na Ocean Race, Moreira Rato foi desafiado a levar à capital um bote baleeiro durante o stopover em Lisboa da importante regata transatlântica. Aí, “percebeu-se que havia uma atracção brutal por parte dos velejadores profissionais” pela embarcação. “Foi assim que nasceu o conceito do Whaleboat Summit”, explica.”